22-04-2021
A região servida pela AgdA – Águas Públicas do Alentejo regista um total cumprimento da Diretiva das Águas Residuais Urbanas (DARU), diretiva 91/271/CEE de 21 de Maio, de acordo com informação contida no Relatório do Gabinete de Apoio à Gestão do PENSAR 2020. Após 10 anos de atividade e cerca de 50 milhões de euros de investimento em sistemas de tratamento de águas residuais, a AgdA congratula-se por este importante marco, possível pela entrada em operação de um importante conjunto de infraestruturas. em particular em 2019, que veio dar importantes contributos para a resolução das últimas situações de contencioso. A existência de um conjunto importante de aglomerações em incumprimento, relativamente à recolha e tratamento de águas residuais urbanas (DARU), constituiu um dos principais motivos subjacentes à constituição em 2009 da parceria entre o Estado e os Municípios, aos quais chegaram a estar associadas 33 instalações em 18 concelhos e mais de 150.000 equivalente de população no âmbito do Sistema Público de Parceria Integrado de Águas do Alentejo (SPPIAA), dos quais o Estado português foi alvo de três processos de infração relativamente a 19 aglomerações num universo nacional de 68. No 10.º aniversário da AgdA e num momento em que, no atual surto pandémico pela COVID-19, é cada vez mais evidente a importância da saúde e da qualidade do ambiente, e nomeadamente o controlo da poluição, a AgdA reafirma o seu compromisso para com as comunidades servidas pelo SPPIAA e o seu empenho na construção de soluções que permitam responder com qualidade e segurança aos desafios que esta região enfrenta.
22-04-2021
Em visita com o executivo da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo que se realizou a 24 de abril, a empresa assinalou a entrada em funcionamento da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Montemor-o-Novo, que serve a cidade. A nova ETAR está dimensionada para tratar as águas residuais de uma população de cerca de 10.250 habitantes-equivalentes e tem uma capacidade de tratamento de 1.961 m3/dia de águas residuais. Recebe a totalidade das águas residuais domésticas da cidade de Montemor-o-Novo através de um emissário que se estende desde a estação elevatória, localizada numa das duas antigas ETAR já desativadas, até à nova instalação, que está localizada fora do perímetro urbano. Esta instalação está equipada com um sistema de tratamento tecnologicamente avançado e dispõe de uma linha dedicada para tratamento complementar do efluente tendo em vista a sua reutilização para água de serviço (p.e. lavagens) constituída por filtração e desinfeção por hipoclorito de sódio, admitindo-se ainda a possibilidade de se produzir água para reutilização (ApR) para outros fins adequados. Possui ainda uma unidade de receção de efluente proveniente de limpa fossas constituída por tamisação/ desarenação, equalização e elevação. Para além da remodelação da ETAR de Montemor-o-Novo, foram efetuadas intervenções no sistema intercetor, através da construção de três novas estações elevatórias (duas das quais por conversão das antigas ETAR) e 5,4 km de novos troços, com desativação de parte do anterior sistema. O investimento total efetuado ascendeu a cerca de 4,6 milhões euros (2,5 milhões de euros na nova ETAR) e foi cofinanciado em 85% pelo PO SEUR. A entrada em funcionamento desta ETAR permitiu resolver um processo de contencioso comunitário relativo ao incumprimento da recolha e tratamento de águas residuais urbanas (DARU), constituindo este um dos objetivos subjacentes à constituição em 2009 da parceria entre o Estado e os Municípios no âmbito do Sistema Público de Parceria Integrado de Águas do Alentejo (SPPIAA).
22-04-2021
A AgdA - Águas Públicas do Alentejo lidera os consórcios responsáveis por dois projetos de produção de água para reutilização (ApR) em atividades agrícolas financiados pelo Fundo Ambiental que pretendem promover a produção e utilização de ApR em atividades agrícolas no Alentejo, região que se caracteriza por uma intensa atividade agrícola e, simultaneamente, baixos índices de precipitação agravados pelos efeitos crescentes das alterações climáticas.   A urgência de adaptação às alterações climáticas, o uso eficiente da água e a valorização dos recursos numa ótica de economia circular, entre outros, são desafios fundamentais no setor da água e que assumem especial relevância na área de atuação da AgdA. A aposta da empresa em I&D e inovação pretende encontrar novas soluções para estes desafios, permitindo-lhe ser mais resiliente e capaz de dar respostas eficientes e sustentáveis aos seus clientes. A crescente preocupação do setor agrícola com a eficiência hídrica e necessidade de diversificar as suas origens de água, em especial no Alentejo, abre espaço à implementação de projetos experimentais de utilização de ApR em atividades agrícolas, como o REUSE e o AQUA VINI, o que justifica a aposta da AgdA – Águas Públicas do Alentejo na promoção do potencial da produção e utilização de ApR - Água para Reutilização (água residual tratada) para uma gestão integrada e para a proteção dos recursos hídricos na região.   REUSE II  O REUSE integra um sistema de produção de ApR através da desinfeção solar das águas residuais tratadas na ETAR de Beja, para utilização, por um agricultor da região, na rega de um pomar de romãzeiras, tendo como objetivo estudar o impacto da utilização desta água no desenvolvimento das plantas e frutos, o balanço de nutrientes e a avaliação da eventual poupança na dosagem de fertilizantes minerais, a avaliação do impacto da ApR nos recetores ambientais (solo e água) e a avaliação ainda do impacto desta água no sistema de rega da exploração agrícola. Resultado de uma parceria entre a AgdA, a AdP VALOR, a EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, o ISA – Instituto Superior de Agronomia, a EFACEC e o Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio (COTR), o projeto vem dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos na 1ª fase do projeto, que arrancou em março de 2019, permitindo realizar novas campanhas de rega para consolidar os bons resultados alcançados.   AQUA VINI O AQUA VINI pretende contribuir para a promoção da produção e utilização de água para reutilização (ApR) na atividade vitivinícola na região do Alentejo, mais especificamente na vinha produzida na Herdade da Ravasqueira, gerida pela Sociedade Agrícola D. Diniz, S.A. O consórcio responsável pelo projeto integra a AgdA, a AdP VALOR, a Comissão Vitivinícola Regional do Alentejo, o Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio (COTR) e os produtores do Monte da Ravasqueira. Este projeto pretende contribuir para o aumento do conhecimento técnico sobre a reutilização de água na atividade de regadio, os efeitos desta aplicação no desenvolvimento das culturas irrigadas e o impacto nos recetores ambientais solo e recursos hídricos, bem como nos sistemas de rega. Permitirá ainda a avaliação do eventual impacto da ApR, que será produzida na ETAR de Arraiolos Poente, na qualidade da água da charca, origem de água para a rega da vinha, e a avaliação da eficácia das barreiras naturais existentes. Será ainda avaliada a possibilidade de regar diretamente com ApR uma parcela da vinha. Serão realizadas as avaliações do risco das duas opções de utilização e estudadas as soluções de tratamento complementar necessário em função do esquema de utilização em causa. Adicionalmente, será realizada uma campanha de comunicação, com a definição de ações de comunicação específicas para a promoção da atividade de reutilização no regadio, para a disseminação do projeto como uma boa prática para gestão eficiente dos recursos hídricos, para a capitalização das sinergias obtidas e para a sua integração nas ações previstas no Plano Regional de Eficiência Hídrica da Região do Alentejo.
20-04-2021
Em entrevista para a Ambiente Magazine, Simone Pio, vice-presidente da AgdA, empresa líder no consórcio do projeto, explicou que o AQUA VIN visa, essencialmente, a “promoção da produção e utilização de água para reutilização (ApR) na atividade vitivinícola na região do Alentejo”, mais especificamente na “vinha produzida na Herdade da Ravasqueira”, gerida pela Sociedade Agrícola D. Diniz, S.A: “A ApR será produzida na ETAR de Arraiolos Poente, infraestrutura explorada e gerida pela AgdA”. São amplamente reconhecidas as limitações dos recursos hídricos no Alentejo, uma das regiões do país com o “mais baixo índice de precipitação” e uma das “mais afetadas por eventos extremos de ondas de calor”, onde os “desafios da gestão da água e de adaptação às alterações climáticas são mais críticos”. Por isso, encontrar respostas a estas limitações e aos desafios da região, relativamente a escassez de matéria orgânica nos solos, é fundamental e cria oportunidades de aposta em abordagens de economia circular.O AQUA VIN pode ser uma dessas respostas. Trata-se de um projeto que surgiu de uma parceria firmada recentemente entre a AdP VALOR, empresa do Grupo AdP (Águas de Portugal) e a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), com vista à promoção de ações concertadas entre os serviços de abastecimento de água e saneamento de águas residuais e a atividade vitivinícola para responder às alterações climáticas no Alentejo, promovendo o combate à desertificação do território e a economia circular. Mais informações em https://www.ambientemagazine.com/projeto-de-reaproveitamento-de-agua-vai-regar-vinhas-no-alentejo/
16-04-2021
A Assembleia-Geral de Acionistas da AgdA – Águas Públicas do Alentejo, S.A., reunida a 15 de março, deliberou aprovar por unanimidade o Relatório e Contas relativo ao exercício de 2020 e o Plano de Atividades e Orçamento de 2021 da Empresa.O exercício económico-financeiro de 2020 da AgdA destaca-se o atingimento de um investimento acumulado na ordem dos 150 milhões de euros, pela celebração de um empréstimo junto do Banco Europeu de Investimentos no valor de 20 milhões de euros, pelo reforço de capital dos acionistas e por um equilíbrio económico e financeiro. No âmbito da atividade de 2020, destaca-se um conjunto de marcos que evidenciam a importância das intervenções que temos vindo a concretizar no território, como são o lançamento das duas empreitadas que permitem antecipar a conclusão de dois sistemas de abastecimento de água emblemáticos, como são o Guadiana Sul e Monte da Rocha, onde a escassez assume particular incidência, assim como a assinatura do contrato da empreitada relativa ao sistema de águas residuais da Comporta evidencia mais uma intervenção que permitiram que o território deixasse de ter qualquer aglomeração associada aos processos de contencioso comunitário que recaíram sobre o Estado português, circunstâncias que permitem a viragem para uma prioridade às reabilitações em infra-estruturas existentes.Nesta Assembleia-Geral foram também eleitos os seguintes titulares dos órgãos sociais, para o mandato 2021-2023: Mesa da Assembleia-Geral Presidente: António Manuel Ascenção Mestre BotaVice-Presidente: Paulo Manuel Marques Fernandes Secretário: Ana Cristina Rebelo PereiraConselho de Administração Presidente não Executivo: Francisco José Pinto Silva Narciso Vogal Executiva: Simone Ferreira Pio Vogal Executivo: João Manuel Galhardo Maurício Vogal Não Executiva: Maria de Fátima Teixeira Simões Antunes Marinheiro Coimbra Vogal não Executivo: Álvaro dos Santos BeijinhaComissão de VencimentosComissão de Vencimentos Presidente: Carla da Conceição Afonso Correia Vogal: Bernardino António Bengalinha PintoForam ainda aprovados votos de reconhecimento e agradecimento aos administradores que cessaram funções, bem como a todos os trabalhadores e trabalhadoras que, num exercício e num contexto particularmente exigente, contribuíram para assegurar a prestação de serviços essenciais aos utilizadores da empresa. 
02-03-2021
As Águas Públicas do Alentejo, S.A. obteve no passado dia 17 de fevereiro de 2021 a certificação por parte da APCER – Associação Portuguesa de Certificação no Sistema de Gestão de Energia de acordo com a Norma ISO 50001:2018 para um conjunto de instalações e infraestruturas do Sistema Público de Parceria Integrado de Águas do Alentejo.Este reconhecimento constitui mais uma etapa de um já importante percurso inserido num compromisso da empresa e do Grupo AdP, ampliado em meados de 2020, de atingir a neutralidade energética em 2030, através designadamente de medidas e ações de eficiência energética, aumento da produção através de fontes renováveis de energia e digitalização, com efeito dinamizador para o atingimento das metas de mitigação das mudanças climáticas e redução de emissões de gases com efeito de estufa, que igualmente se refletirá na redução dos importantes encargos de energia associados.Este reconhecimento amplia também as expectativas, e consequentemente as nossas responsabilidades relativamente a um mais importante marco.Aos nossos parceiros e a todos os que diariamente contribuem para que o reconhecimento da nossa sua atividade, o Conselho de Administração expressa o seu mais sincero agradecimento.
18-03-2020
A AgdA – Águas Públicas do Alentejo, S.A. tem um Plano de Contingência no âmbito da infeção pelo novo coronavírus COVID-19, elaborado de acordo com a Orientação n.º 006/2020 de 26/02/2020, da Direção Geral da Saúde, que, em articulação com o plano operacional de controlo de emergência já existente, integra medidas excecionais de gestão de risco para garantir a segurança e a fiabilidade dos nossos serviços de abastecimento de água e tratamento de águas residuais. O Plano de Contingência da AgdA determina os recursos humanos e meios técnicos que são críticos para assegurar estes serviços essenciais, designadamente trabalhadores e postos de trabalho, condições de trabalho no local habitual ou à distância, assim como os meios e recursos informáticos, entre outros. Estes planos definem também a participação dos Prestadores de Serviços e Fornecedores regulares e identificam as necessidades de materiais/produtos e eventuais aumentos temporários de reservas para obviar eventuais dificuldades na cadeia de fornecimento habitual. Este plano  de contingência para o COVID-19 também integra procedimentos visando garantir uma resposta eficaz na minimização do impacto de potenciais riscos para a saúde dos nossos trabalhadores e trabalhadoras, nomeadamente a possibilidade de recurso a trabalho remoto, nos casos aplicáveis, e  medidas de prevenção e controlo para minimizar o risco de transmissão de infeção para aqueles/as cujas funções requerem a sua presença física no local de trabalho. Nestes casos, a organização do trabalho é feita de forma a minimizar os riscos de contágio, nomeadamente, e entre outros exemplos, através da organização de turnos sem contacto pessoal, reforço de higienização dos postos de trabalho, constituição de equipas de reserva em isolamento para substituição em casos de necessidade, reforço dos meios de atendimento à distância em detrimento do atendimento presencial, regras de ocupação dos espaços de atendimento presencial, etc. Todos os trabalhadores e trabalhadoras foram informados e sensibilizados para a adoção dos imprescindíveis comportamentos individuais de higiene pessoal e de conduta social, quer em situação de trabalho quer na vida pessoal. Outras medidas extraordinárias aplicadas foram o cancelamento de visitas de estudo às infraestruturas, reuniões com fornecedores, participação em feiras regionais e ações de Educação Ambiental. Uma vez que a região entrou no sétimo ano de seca e uma vez que parte importante da capacidade de resposta atual e para os próximos meses desta entidade gestora passa também por assegurar o cumprimento do calendário de execução das importantes obras que estão em curso, o plano de mobilização adotado é extensível ao acompanhamento das referidas intervenções. Impondo-se a continuidade dos serviços essenciais que prestamos à população, não podemos deixar de sensibilizar e de modo a minimizar eventuais constrangimentos, para a necessidade de serem adotadas medidas destinadas a sensibilizar para a moderação de usos, tanto mais que e conforme referido esta pandemia coincide com um contexto de seca e com a realização de importantes intervenções num conjunto de importantes infraestruturas. Estamos cientes da nossa responsabilidade e os nossos trabalhadores e trabalhadoras estão empenhados em dar o seu melhor para garantir a continuidade dos serviços essenciais que prestamos às populações e às outras atividades essenciais, e em pleno cumprimento das orientações das autoridades de saúde no que respeita aos comportamentos individuais e de saúde pública. Perante a atual situação considerada esta semana a “maior crise sanitária global do nosso tempo” pela Organização Mundial de Saúde, pedimos a colaboração de todos neste objetivo comum!

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