Sabor e cheiro da água fornecida em Aljustrel e Beja
A AgdA – Águas Públicas do Alentejo está a acompanhar, em conjunto com a Unidade de Saúde Pública da ULSBA,EPE, a situação relacionada com a questão do sabor e cheiro terra a mofo da água fornecida a Aljustrel e Beja e informa que as análises efetuadas confirmam o cumprimento dos parâmetros de qualidade exigidos pela legislação aplicável.
Esta situação deve-se à proliferação de microalgas, cianobactérias e actinomicetes na água da Albufeira do Roxo, devido à época estival e ao abaixamento dos níveis de reserva de água, das quais resultam a produção de compostos orgânicos - a geosmina e o 2—metilisoborneol – que são responsáveis pelo cheiro a terra e a mofo na água para consumo humano.
Os compostos orgânicos encontram-se em concentrações ínfimas (0,000 000 01 g/l) e não há registos de terem produzido intoxicação em seres humanos.
Dando cumprimento às recomendações da referida Unidade de Saúde Pública no sentido de garantir que a água pode ser utlizada em segurança, a AgdA reforçou o já apertado programa de vigilância analítica da água para consumo humano.
Também nesse sentido, a AgdA está a fazer todos os esforços para melhorar a eficiência do processo de tratamento da água, nomeadamente com a introdução de um carvão ativado especial, reconhecido como apresentando melhores características para tratar este tipo de compostos orgânicos.
Complementarmente, foi substituída a areia dos filtros, instalada uma oxidação intermédia e procedido a um aumento da frequência da lavagem e higienização de todos os órgãos, em particular dos decantadores.
Ao nível da infraestrutura de captação, foi reabilitada a torre de tomada de água, incluindo a instalação de novas comportas, foi alterado o nível de captação das bombas e feita uma limpeza geral do interior da torre.
A reabilitação da ETA do Roxo consta do Plano de Investimentos da AgdA, estando previsto para muito curto prazo o lançamento do respetivo concurso público.
Beja 5 de agosto de 2015
A Administração da AgdA