A AgdA- Aguas Publicas do Alentejo, SA concluiu o seu Plano Estratégico de Adaptação às Alterações Climáticas, o qual teve como objetivo desenvolver uma estratégia integrada no âmbito do ciclo urbano da água, tendo em vista uma melhor resposta dos sistemas às alterações climáticas e aos eventos extremos.


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Inserida numa região onde a escassez de recursos hidricos é caracteristicas, a existência de uma ferramenta que permitisse avaliar a resiliência dos seus sistemas às alterações climáticas revelava-se de especial importância. Com principal preocupação em assegurar o nivel de serviço às populações que serve, a AgdA pretendeu desenvolver uma ferramenta que lhe permitisse avaliar a fiabilidade de serviço que presta mesmo em cenário de alterações climáticas, onde se prespectiva uma redução da precipitação anual e maior frequencia de eventos extremos, como ondas de calor ou chuvadas intensas.

A metodologia de adaptação às alterações climáticas proposta desenvolve-se num ciclo de melhoria contínua com vista ao aumento da resiliência dos sistemas para garantir a qualidade, a continuidade, a eficiência do serviço prestado e a sua capacidade adaptativa. Este ciclo é um processo iterativo que inclui 4 fases principais: planear, implementar, monitorizar e atuar/ajustar.

Este Plano integrou a primeira destas fases, o planeamento, e baseou-se numa abordagem flexível de acompanhamento e monitorização das vulnerabilidades dos sistemas, estabelecida com base numa avaliação e monitorização das vulnerabilidades e dos riscos climáticos que afetam a AgdA. Em termos práticos, materializou-se através de um conjunto de atividades, nomeadamente:

  • Identificação, análise e avaliação dos potenciais impactos das alterações climáticas sobre os sistemas de abastecimento de água e de tratamento de águas residuais da AgdA;
  • Identificação, análise e avaliação das vulnerabilidades ao clima e variabilidade climática atual dos sistemas explorados pela AgdA, e das potenciais sensibilidades do sistema em cenários de alterações climáticas;
  • Identificação e análise dos potenciais efeitos das alterações climáticas sobre a procura e disponibilidade do recurso água na área servida pela AgdA;
  • Identificação, análise e avaliação da resiliência dos sistemas explorados pela AgdA e de situações que possam por em causa essa resiliência;
  • Identificação, avaliação e seleção de um conjunto de grandes opções e medidas específicas de adaptação, como resposta da AgdA às vulnerabilidades identificadas e às alterações climáticas.

A metodologia adotada incluiu, desta forma, a identificação dos impactos das alterações climáticas e das vulnerabilidades dos sistemas de abastecimento e saneamento de águas residuais; a avaliação dos riscos desses impactos no serviço prestado; e o planeamento da adaptação que permita reduzir as consequências das alterações climáticas e aumentar a resiliência dos sistemas, tendo em conta a evolução do clima.

Com este Plano, desenvolvido em conjunto com a AdP Serviços, a AgdA dá também resposta ao preconizado na Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC) que estabelece que as empresas devem proceder à “integração dos riscos associados às alterações climáticas nas análises de risco para o negócio, bem como a aplicação de medidas que previnam, minimizem ou anulem esses riscos, ao abrigo de estratégias coordenadas com o Estado” (Resolução do Conselho de Ministros n.º 24/2010, de 1 de abril).

 

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