A AgdA – Águas Públicas do Alentejo inaugura o sistema intercetor de Alcácer do Sal, infraestrutura que transportará as águas residuais da parte sul da cidade até à nova ETAR situada a norte, garantindo o tratamento adequado a todos os efluentes produzidos pela população e contribuindo para a melhoria da qualidade da água do rio Sado. O investimento total no sistema de saneamento de Alcácer do Sal é de 4.2 milhões de euros, dos quais 1.8 milhões de euros respeitam ao sistema intercetor.Alcácer do Sal, 14 de julho de 2016 – Foi hoje inaugurado, com a presença do Secretário de Estado do Ambiente, o sistema intercetor de Alcácer do Sal que, em conjunto com as demais infraestruturas já em operação, vai permitir o tratamento adequado dos efluentes da população da cidade de Alcácer do Sal e contribuir para a melhoria da qualidade da água do rio Sado.Este sistema intercetor integra três estações elevatórias e 5.4 km de coletores e transportará as águas residuais da parte sul da cidade até à nova ETAR situada a norte, no Pinhal do Concelho, e que foi inaugurada em abril passado.O investimento realizado em Alcácer do Sal pela AgdA ascende a 4.2 milhões de euros, dos quais 1.8 milhões de euros respeitantes ao sistema intercetor e 2.4 milhões de euros à ETAR.Ambos os projetos foram cofinanciados pela União Europeia, através do Programa Operacional Temático de Valorização do Território, no âmbito do QREN, a uma taxa média de cofinanciamento de 56%.De referir que a construção do sistema intercetor foi integrada na reabilitação da zona ribeirinha de Alcácer do Sal e que, em parceria, a AgdA e o Município de Alcácer do Sal, possibilitaram a aproximação da população ao rio Sado, grande símbolo do concelho.

 Sistema Intercetor de Alcácer do Sal

O Sistema Intercetor de Alcácer do Sal transportará as águas residuais da parte sul da cidade até à nova ETAR situada a norte, no Pinhal do Concelho, e tem início na Estação Elevatória1 (EE1) localizada atrás do antigo quartel dos Bombeiros e segue junto ao rio pela conduta elevatória instalada na Avenida João Soares Branco até à EE3 localizada ao fundo desta avenida, que tem por função elevar os efluentes para a nova ETAR de Alcácer do Sal. A meio desta 

avenida foi ainda construída outra Estação Elevatória, a EE2, que conduz para a EE3 os efluentes drenados pelos coletores existentes nesta avenida.
A empreitada teve início em Março de 2014 e incluiu a construção de três estações elevatórias e 5.4 km de coletores.

ETAR de Alcácer do Sal
Até março deste ano a cidade de Alcácer do Sal apenas dispunha de uma pequena ETAR, situada na zona Norte da cidade, e para a qual eram encaminhados os efluentes de apenas um terço da população, sendo que o volume restante estava a ser encaminhado diretamente para o rio Sado, sem receber qualquer tratamento
Considerando a necessidade de assegurar o tratamento adequado dos efluentes dos aglomerados populacionais abrangidos pelo Sistema Público Integrados de Águas do Alentejo (SPPIAA) e em particular nos que apresentam mais de 2000 habitante nos termos da Diretiva Comunitária sobre Águas Residuais Urbanas, entre os quais se inclui a cidade de Alcácer do Sal, a AgdA integrou no seu plano de investimentos a construção de uma nova ETAR, com capacidade de tratamento para todo o caudal de águas residuais produzido pela população e também pela construção de um sistema intercetor que transportasse as águas residuais da parte sul da cidade até à nova ETAR situada a norte, no pinhal do concelho.

A nova ETAR de Alcácer do Sal foi dimensionada para tratar as águas residuais domésticas geradas pela população de Alcácer do Sal, num total de 10.700 habitantes equivalentes, através de um sistema de lamas ativadas por reator biológico em vala de oxidação. A ETAR dispõe ainda de uma unidade para receção de efluentes transportados por limpa-fossas e de uma unidade de tratamento complementar de desinfeção por sistema de ultravioletas para permitir a reutilização parcial das águas residuais tratadas como água de serviço e para rega.

AgdA: investir na qualidade, continuidade e eficiência dos serviços de águas

 AgdA - Águas Públicas do Alentejo, S.A. foi constituída em 25 de setembro de 2009, tendo por acionistas a AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. e a AMGAP - Associação de Municípios para a Gestão da Água Pública do Alentejo.

De referir que a empresa surge na sequência do Contrato de Parceria Pública para a gestão, de forma integrada, dos serviços de abastecimento de água para consumo público e de saneamento de águas residuais celebrado a 13 de agosto de 2009 e abrange os municípios de Alcácer do Sal, Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Arraiolos, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Grândola, Mértola, Montemor-o-Novo, Moura, Odemira, Ourique, Santiago do Cacém, Serpa, Vendas Novas, Viana do Alentejo e Vidigueira.

Esta parceria visa garantir a qualidade, a continuidade e a eficiência dos serviços de águas em “alta”, numa região com necessidades especiais, nomeadamente, problemas de escassez de recursos hídricos e dispersão populacional.

Desde o início da sua atividade, em julho de 2010, a AgdA tem dado particular ênfase aos investimentos em matéria de saneamento de águas residuais, na sua área de abrangência e em particular no Litoral. O investimento realizado ascende a cerca de 28.5 milhões de euros, com financiamento do POVT – Plano Operacional de Valorização do Território, e permitiu também à empresa adequar o tratamento de águas residuais em 18 ETAR que se encontravam em contencioso comunitário por incumprimento da Diretiva Aguas Residuais Urbanas.
A par com os investimentos realizados em saneamento, a AgdA realizou ainda 41,5 milhões de euros de investimento em abastecimento de água, designadamente no reforço do abastecimento a Alcácer do Sal, cujo investimento ascendeu a 1 milhão de euros.
Nos próximos 5 anos (2016-2020) a AgdA tem previsto investir cerca de 108 milhões de euros em vários municípios, dos quais 72,8 milhões de euros respeitam a construção e reabilitação de infraestruturas dedicadas ao abastecimento de água e 34,8 milhões de euros ao saneamento de águas residuais.

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